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05 fevereiro 2007

vida através da consciência biológica














Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos. Somos mutantes. Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificadas por eles. Um surto de depressão pode arrasar o sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantêm saudáveis e prolongam a vida. A simples recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o próprio estresse.

As células estão constantemente processando as experiências, metabolizando-as de acordo com nossos pontos de vista pessoais.

Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.

A transformação ocorre na interpretação e quando esta é internalizada.

Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo - a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até as lágrimas contêm traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.

A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.

Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: "Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos".

Você quer saber como está seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje!

Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!

[Deepak Chopra - indiano radicado nos EUA desde a década de 70, médico formado na Índia, com especialização em Endocrinologia nos Estados Unidos. Filósofo de reputação internacional, já escreveu mais de 35 livros e é um dos mais respeitados pensadores da atualidade.]

Confesso que este texto (recebido por e-mail) me marcou profundamente. Além da transmissão de belos conhecimentos quanto ao funcionamento do organismo, remete a profundas reflexões sobre o comportamento da consciência e os reflexos que se produzem a partir do excesso de trabalho que lhe impomos através das preocupações.

Ante situação de estresse, no lugar da saudável busca da reposição orgânica que se consegue desde a emissão de pensamentos positivos até as inúmeras atividades alternativas e o próprio relaxamento, entregamo-nos às horas extras da idéia fixa e antecipada que perturba o espírito a ponto de produzir sofrimento moral. Fabricamos o pensamento dominante que tem imensa força de sobreposição a qualquer outro, acabando por propagar uma opinião antecipada que é revestida de incontrolável preconceito.

A preocupação é um gasto desnecessário de energias antes da hora certa para algo que nem sabemos se acontecerá. Nossa consciência é levada ao estágio de incompetência para gerenciar um caos hipotético. Precisamos alento e cuidado para evitar o incêndio criminoso que, segundo o Dr. Deepak tão bem demonstra, pode destruir total ou parcialmente as nossas estruturas. Em qualquer caso, o rescaldo será extremamente doloroso, tanto para nós quanto para os outros.

Percebamos, finalmente, que maravilha se contém nesta máquina fantástica conhecida como corpo humano. Produto do sentimento, a significativa lágrima é capaz de se diferenciar exatamente pelo tipo de reação química que promovemos através das nossas ações e pensamentos. Não é mágico. É divino. E se matéria de sonho, é insumo de nós mesmos e assim realidade que construímos.
Ery Roberto http://www.infinitopositivo.blogger.com.br/2006_11_01_archive.html

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