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13 dezembro 2006

Imersão na Floresta
Para reformular freqüências vibracionais

Estamos preparando uma “Imersão na Floresta” para o começo de janeiro/ 2007.
Saída dia 07 jan / retorno dia 14 jan
Lugar muito forte, bem virgem, cachoeira vibrante na floresta, em Minas Gerais...
De dia é imersão profunda na Água e na Natureza, silêncio para reformular freqüências vibracionais...
À noite, roda de fogo, canto, dança...alegria...
São 7 dias...alimentação e hospedagem nativa, transporte tudo incluso...R$ 700,00
Uma oportunidade especial...pequeno grupo

inscrições e informações: poder.vegetal@hotmail.com

10 dezembro 2006

RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE

A religião é a sua própria história. Não é algo que tem história, é algo distinto da história. Dito de outro modo, a religião não possui referenciais objetivos intersubjetivamente observáveis. Não há um conhecimento religioso para historiar, há apenas condutas dos seres humanos acerca de referenciais inexistentes, criados em sua imaginação. Assim, na verdade, pode-se apenas falar em história dos povos religiosos e de suas crenças. Os supostos referenciais religiosos são incognoscíveis no sentido rigoroso deste termo, isto é, não são observáveis mediante a experiência e um método próprio, como a ciência, por não serem observáveis por vários indivíduos simultaneamente ou coordenadamente.

A mineralogia, ou a botânica, por exemplo, podem ser referenciais reais de uma história, porque existem como entes naturais, independentes da imaginação humana e à margem da história dos homens. No curso do tempo, seu conhecimento foi se estendendo, ampliando-se e aperfeiçoando-se pelas contribuições historiáveis de investigadores sucessivos.

Ao contrário das plantas e dos minerais, os referenciais religiosos não têm potência real, ou seja, existência própria, porque são o produto da imaginação criados pela mente humana no âmbito da consciência subjetiva, e por isso resultam constitutivamente inacessíveis a qualquer tentativa de conhecimento que se ajuste às regras indispensáveis da observação intersubjetiva, controlada pela razão.

Em conseqüência, uma história da religião não pode ser nada mais do que a descrição diacrônica (1) dos precipitados mentais da especulação milenária, a partir de uma ilusão. Assim só se pode escrever com rigor _ em termos epistemológicos (2) uma história ímpia das religiões, ou seja, uma história crítica das especulações religiosas da humanidade que apresente em seus respectivos contextos as formas dessa ilusão.

As formas da ilusão religiosa giram sempre em torno de dois eixos: a existência de almas e a existência de deuses. Provavelmente, já na primeira alva da humanidade, o homo-sapiens, recém chegado a seu habitat original, pôs em marcha um lento processo de observação sobre experiências de todo tipo, que, o levou a “inventar” a alma: a crença de que, além do corpo existe um princípio vital separável, invisível e volátil que não segue a mesma sorte do corpo nem na vida nem na morte. É a “invenção” animista, que satisfazia plausivelmente as modestas exigências de racionalidade do homem pré-histórico e, ainda que fosse objetivamente falsa, conduziria a atitudes que seriam a ante-sala da religião, porquanto essas almas se apresentavam no crisol (3) de sua imaginação como poderes sigilosos ou ocultos que interferem, com vontade própria, na conduta e no destino dos seres humanos.

As chamadas vivências ou sentimentos religiosos nascem em virtude da associação da hipótese animista com práticas coletivas dirigidas para propiciar a benevolência dos espíritos ou para neutralizar a sua malevolência. Eram práticas que combinavam a súplica com o exorcismo e a magia, e que logo cristalizaram em rituais que expressavam conjuntamente reverência e temor.

As almas eram supostamente dotadas de poderes extraordinários ou excepcionais e, além disso, supunha-se que estavam adornadas de qualidades numinosas que configuravam um espaço misterioso, sagrado, que as situava, algumas, acima das demais. E assim emergiram os deuses, inicialmente indefiníveis e imprevisíveis, porém, pouco a pouco, modelados e integrados segundo esquemas de hierarquia em paralelo com as estruturas políticas e sociais do clã ou tribo. Logo surgiu a idéia de uns poucos deuses superiores, vinculados especulativamente a impostantes funções simbólicas na vida individual e coletiva. À medida que se refinavam as capacidades de fabulação religiosa, os deuses se incardinaram (4) em complexos panteões politeístas.

No curso histórico das grandes culturas com escritura, a recorrente e ininterrupta especulação mítica _ estimulada pelo desejo de sistematizar o domínio do sagrado _ se orientou, quando se deram circunstâncias favoráveis, para a elaboração de formas monoteístas de pensamento.

A emaranhada selva das religiões, apresentada tanto pela fenomenologia cultural como pela história, tem sido defendida pelos apologistas da “verdade” como prova concludente da existência real do divino, que seria o ingrediente comum à consciência íntima de todos os homem em todos os tempos. Nesse contexto, a religiosidade viria a constituir um atributo essencial do ser humano, e a religião um universal antropológico-cultural. Porém esta falaz pretensão não é nada mais do que é, ou seja, uma falaz pretensão.

Tal leitura, interessadamente distorcida, configura a infra-estrutura hermenêutica (5) da explicação das formas evolutivas da religião como expressões progressivamente adequadas à idéia de Deus ou da transcendência, ao divino, ao longo de um trabalhoso caminho percorrido pelos homens no processo de educação do gênero humano.

Trata-se, na verdade, de reconduzir arbitrariamente o exuberante e inverossímel mostruário da fantasia religiosa _ com suas gratuitas hipóteses, suas falsas contradições e suas aberrantes conclusões _ a um imaginário processo ascendente, pelo qual os seres humanos iriam se aproximando de Deus e de sua verdade absoluta e definitiva.

Contudo, a análise crítica das religiões apresenta um testemunho irrefragável (6) da autoria humana e não divina das mesmas, que mostra os extravios da razão quando esta prescinde de suas regras de funcionamento e dos seus critérios de racionalidade. Sobre a plataforma do animismo, os homens erigiram um monumento à irracionalidade e ao erro, que ainda continua pesando sobre suas cabeças em largos espaços do planeta, mesmo nos dias atuais. Seus suportes seguem sendo o medo, o desejo e a esperança, que constituem a síndrome eficazmente estimulada pelas igrejas, destras no negócio de capitalizar as debilidades humanas.
João Laurindo De Souza Netto
www.agnosticismo.com.br

(1) diacrônica _ de diacronia = sucessão dos fatos através do tempo.
(2) Epistemológico _ relativo à epistemologia = estudo crítico do alcance objetivo das ciências ; teoria das ciências
(3) Crisol _ vaso de material refratário destinado a operações químicas, a altas temperaturas
(4) Incardinar _ incorporar, admitir em uma corporação.
(5) hermenêutica _ ciência que interpreta os textos, sobretudo os textos sagrados.
(6) Irrefragável _ incontestável.

07 dezembro 2006

Serviços ambientais, como solução viável para os problemas
Enviado por: "migueljorgems@globo.com"

O que são serviços ambientais?
Suzana Pádua - É doutora em educação ambiental, presidente do IPÊ - Institutode Pesquisas Ecológicas, membra do Wildlife Trust Alliance e fellow da Ashoka.30.11.2006

Definitivamente, a natureza é generosa com todos no planeta! Imaginem se tivéssemos que pagar pelos serviços ambientais que nos proporciona: água,ar, solo e equilíbrio entre os diversos elementos que tornam a vida possível.Talvez déssemos mais valor e passaríamos a tratar tudo com o devido cuidado e respeito. Esse tema tem chamado a atenção de diversos pensadores, poisé uma forma de se apontar para nossa atitude irresponsável no lidar com a vida na Terra.

Gretchen C. Daily (1997), por exemplo, descreve as conseqüências causadaspela perda da natureza, muitas sutis, mas sempre graves. A redução das áreas naturais, segundo a autora, afeta a própria sustentabilidade dos processos ecológicos naturais, nos quais os serviços que a natureza presta são inestimáveise imprescindíveis. Na longa lista dos serviços "invisíveis", continuamentedisponibilizados ao planeta, a autora inclui: a purificação da água e doar; o controle das enchentes e das secas; a decomposição e limpeza dos dejetos; a produção e renovação de solo fértil; a polinização da vegetação; o controle de pestes comuns à agricultura; a dispersão de sementes e transferência denutrientes; a manutenção da biodiversidade, da qual a humanidade vem retirando elementos essenciais para agricultura, medicamentos e indústria; a proteçãodos raios ultravioletas do sol; a estabilidade, mesmo que parcial, do clima;a moderação de temperaturas e das forças do vento e das marés; a sustentaçãoda diversidade cultural humana e o propiciar de um senso estético de belezae estímulo intelectual que eleva o espírito humano. O objetivo de Daily e de outros autores no livro "Nature's services: societal dependence on naturalecosystems" é mostrar que esses serviços dependem de uma infinidade de espécies que operam naturalmente, sem ônus financeiro para a humanidade. Com a rupturados processos naturais essa "generosidade" fica comprometida e o valor para torná-los novamente efetivos é incalculável e sem chances de voltarem a sereficientes como em sua situação de origem.

No que tange aos serviços prestados por populações tradicionais, Diegues(2000) chama a atenção para o fato que entre muitas sociedades, sobretudo as indígenas, existe uma interligação orgânica entre o mundo natural, o sobrenatural e a organização social (p. 14). A não separação do humano e do natural fazcom que não haja distinção entre os seres vivos e os processos ecológicos onde estão inseridos. O autor cita diversos pensadores que valorizam os conhecimentos tradicionais adquiridos através dos tempos, aponta diferenças de visões entreestas sociedades e aquelas desenvolvidas pela ciência moderna e defende que a diversidade biológica em muitas ocasiões é enriquecida pela própria populaçãohumana. Denomina o processo de etno bio-diversidade e afirma que a biodiversidade pertence tanto ao domínio do natural quanto do cultural e que é a cultura enquanto conhecimento que permite que as populações tradicionais possam entendê-la, representá-la mentalmente, manuseá-la e, freqüentemente, enriquecê-la (Diegues,2000: 16). Diegues defende que o modus vivendis das populações tradicionais pode ser considerado inerente aos processos ecológicos do ambiente onde estavam inseridas, contribuindo também para o circuito ecológico como um todo.

No entanto, a sedução do modelo capitalista acaba corrompendo as culturas tradicionais, e a conexão e o cuidado desses povos para com o ambiente naturalnem sempre resistem ao convívio com a sociedade moderna. Kent Redford emseu trabalho “The ecologically nobel savage”, publicado na Cultural survivalquarterly de 1991, mostra alguns princípios pelos quais as culturas tradicionais perdem rapidamente sua integridade quando afetadas por três aspectos: (1)aumenta a densidade populacional; (2) a terra não é mais abundante o suficientepara permitir o deslocamento de grupos inteiros; e (3) quando o contato coma civilização moderna é intensificado. As tecnologias atuais muitas vezes são repassadas às comunidades tradicionais por interesses econômicos, causando devastações rápidas e de impacto irreversível. Segundo o autor, em diversas comunidades indígenas dados coletados indicam a relevância dessas afirmações.

A preocupação de Redford para com a conservação das áreas naturais vai aindamais longe ao analisar o que chama de “floresta vazia”, no capítulo introdutóriodo livro Manejo e conservação de vida silvestre no Brasil de 1997. Os efeitos da caça, mesmo entre populações que vivem tradicionalmente em florestas,vêm causando sérios riscos à sustentabilidade desses ecossistemas no longoprazo. Fato observado quando as populações tradicionais travam contato e são “contaminadas” pelos valores do materialismo capitalista, que visam possuir poder. O autor conclui que tem sido difícil manter populações viáveis dafauna, em regiões onde o ser humano está presente, principalmente após aproliferação de armas de fogo, que representam o poder máximo do mundo industrializado e predatório.

O fato é que a degradação ambiental e as perdas das riquezas sociais e naturais encontradas no planeta são visíveis e essa preocupação tende a crescer na medida em que os índices de poluição do ar, da água e do solo aumentam eos dejetos se acumulam em decorrência dos processos produtivos insustentáveis e cujos planejamentos são inexistentes ou ineficientes.

Um estudo feito por Wackernagel e Rees de 1996, “Our ecological footprint reducing human impact on the Earth”, analisa o impacto do modelo de desenvolvimentono planeta com base na produção natural de diversos elementos como fotossíntese, energia e o território disponível para atividades humanas, e concluem que o modelo dominante é insustentável. Se toda população do mundo atual, semlevar em conta o crescimento demográfico que normalmente ocorre, atingisse os padrões de consumo equivalentes aos dos norte-americanos de nível médio, já seriam necessários mais de três planetas. Os autores avaliam as “pegadas ecológicas” como chamam a esse tipo de impacto, comparando o tamanho do território, os recursos disponíveis e o que é consumido. A Holanda, por exemplo,um país de dimensões territoriais pequenas, consome recursos naturais, principalmente energia, muito além do que seria possível em suas fronteiras. Segundo as estimativas desse estudo, o padrão de vida holandês exige mais de 3.3 hectaresper capita, o que representa um impacto de 15 vezes o tamanho do país.

O livre comércio e as tecnologias modernas vêm acentuando as diferenças entrepaíses ricos e pobres. Os recursos naturais encontrados em todas as regiõesdo globo são livremente transportados para as localidades onde o poder econômico é mais forte, o que significa que 20% da população mundial é beneficiada, enquanto o restante é obrigada a lidar com as perdas e as degradações causadas por esse modelo de desenvolvimento. A conclusão dos autores é que somente uma postura radicalmente diferente daquela assumida até agora, que privilegieum uso mais ético dos recursos naturais e que incorpore preocupações como eqüidade social e proteção do planeta como um todo, poderá dar ao mundo as chances necessárias de torná-lo efetivamente sustentável.

Naturalmente outros fatores influenciam a ocupação da terra e a transferênciade mercadorias de país a país. Por exemplo, os subsídios aplicados por nações ricas para assegurar a soberania econômica afetam diretamente os países pobres, que poderiam estar exportando seus produtos em condições mais justas e competitivas. Outro fator de influência é a utilização de tecnologias que aumentam a produtividade, reduzindo as pressões sobre os ambientes naturais. Há meios tecnológicos disponibilizados para a recuperação de áreas degradadas, ou para melhorara qualidade de determinados recursos naturais como solo, água ou ar. Infelizmente, essas tecnologias ainda estão limitadas àqueles com maior poder aquisitivo e acabam beneficiando principalmente os países desenvolvidos, apesar desses impactarem indiscriminadamente países economicamente menos favorecidos, sem as devidas preocupações de sustentabilidade, como chamaram a atenção.

Enquanto os países do norte vêm conseguindo contornar e recuperar os efeitos da degradação ambiental em solo próprio, as devastações causadas pelo processo industrial muitas vezes têm se agravado nos países em desenvolvimento, sendoque, em sua maioria, esses efeitos são causados pelo próprio modelo de desenvolvimento predominante, que explora os recursos naturais onde quer que estes se encontrem.

De acordo com Eduardo H. Ditt, pesquisador do IPÊ, os seres humanos, dependendo da maneira como se relacionam com o planeta, podem contribuir para o aumento ou a redução na quantidade de serviços ambientais. Por exemplo, um sitiante que protege sua mata ciliar garante mais benefícios de conservação de água e de regulação climática do que aquele que decide por remover a mata. Para estimular decisões que levem à manutenção de serviços ambientais, hoje emdia estão surgindo mecanismos de compensação, denominados “pagamentos por serviços ambientais” (PSA).

O mercado de carbono é um deles e pode compensar financeiramente o serviço de redução de CO2 da atmosfera exercido pelas florestas. Esses mecanismos, além de estimularem a conservação ambiental, tornam mais justa a relação entre beneficiários e provedores de serviços ambientais. O mercado de carbono é um assunto atual que merece ser analisado com cuidado, pois, se conduzido eticamente, pode levar a um novo posicionamento de soberania dos países ou regiões que ainda contam com riquezas naturais significativas. Esta tentativa parece válida, em um momento em que tem tantas questões vitais estão em jogo.

03 dezembro 2006

‘MEDITAÇÃO pela DANÇA’

Os valores sociais e culturais dominantes, padronizados e repetitivos, absorvem o homem moderno. Não apenas intelectualmente, mas instalando-se em seu corpo, em sua maneira de se expressar, comunicar, falar e movimentar.

O homem moderno, mergulhado no cotidiano de uma vida cada vez mais alienada de suas necessidades anímicas, privou-se de exercer seu poder criativo e de expressar-se autenticamente. Para ajustar-se à vida social, ao padrão cultural dominante, teve que abandonar muito de seus anseios pessoais. Desligou-se de sua vontade íntima. Desassociou-se de si mesmo. São raras as pessoas que fazem ou trabalham com o que gostam, ou que podem expressar naquilo que fazem, todo o seu potencial íntimo de realização.

Tudo pulsa no Universo. Se a pessoa se cristaliza, ela fica defasada em relação a este pulso. O corpo, a mente, o meio ambiente formam uma grande orquestra a executar a musica maior da existência. E a afinação entre suas partes é a primeira condição para o bom desempenho de cada um. A dança, o canto, o movimento visam possibilitar ao homem transformar a “camisa de força” no interior da qual mantém toda a sua potencialidade, num verdadeiro “campo de força”.

A espontaneidade é o livre fluir, em todos os seus aspectos. Da respiração aos gestos corporais. Da expressão das emoções e sentimentos íntimos à forma como se utiliza o corpo e suas possibilidades expressivas. O canto, a dança, tocam o corpo, a mente. O coração. Formam uma ponte entre o mundo de dentro e o mundo de fora, entre o visível e o invisível, o mundo espiritual e o mundo material.


O CANTO

Cantar é consciência: A voz e os bloqueios e tensões que a restringem, nossos limites e possibilidades.
Cantar é contato: com os movimentos físicos do corpo, com as emoções contidas nos movimentos, com os movimentos pulsatórios de vida.
Cantar é energia: respirar profunda e livremente, aquecer todo o corpo, ampliar a capacidade de auto-expressão.
Cantar seu próprio canto é vir encontrando seu padrão vibratório original, espontâneo e único.
Cantar é uma arte acessível a todo ser humano.


A DANÇA

A dança é uma expressão viva. Nossos ancestrais faziam dela um ritual de força, renovação, agradecimento, cura, iniciação, celebração.
A dança livre, natural, pode recuperar o potencial de espontaneidade, muitas vezes adormecido. Ela se mostra um maravilhoso caminho para lidarmos com nosso próprio corpo, nosso próprio ritmo, emoções e capacidade expressiva. Com a dança desenvolvemos uma linguagem corporal subjetiva, que pode tornar-se objetiva, consciente, à medida que nos aprofundamos neste processo.
Dançar é conectar-se com a sabedoria intuitiva e o espírito vivo que anima e movimenta o nosso corpo em suas várias dimensões.

A CELEBRAÇÃO

Celebrar é a grande sabedoria de vibrar com tudo o que há.
O aprisionamento das limitações e julgamentos, rapidamente começa a se dissolver diante do poder da celebração.
A celebração move-se na direção oposta da condenação. Enquanto o julgamento contrai e limita, a celebração expande a consciência.
Sementes de condenação transformam-se em medo, ansiedade e estresse, tanto quanto expansão, alegria e paz são frutos do simples alinhamento com a vibração da celebração.
A celebração contesta uma das mais profundas crenças de limitação de que há algo errado com nossas vidas. Esta crença desnecessária é a fonte de onde toda a miséria surge. É o espinho que perpetua o sentimento profundo de dor e vazio.
Substituindo a crítica, semente de dor e limitação, pela celebração, semente da alegria e expansão, a vida se transforma rápida e dramaticamente.
Como os dramas e estresses da mente se evaporam, a vida pode ser vivida mais intensamente e inocentemente no momento presente.
Celebrar a vida é o grande mecanismo de expansão.

A MEDITAÇÃO

A maioria de nós quase sempre somos guiados, dominados por nossos pensamentos ou sentimentos. Tendemos a pensar que somos esses pensamentos e sentimentos.

Meditação é um estado de simplesmente ser, apenas pura experiência, sem nenhuma interferência do corpo ou da mente. É um estado natural mas que esquecemos como acessá-lo. É preciso recordar!A meditação tra ótimos benefícios:
· habilidade de relaxar e de ficar atento sem esforço.
· paz mental, sem esforço, sem tensão.
· expansão da consciência, o ‘tudo-incluido’, o sentido uno.


A DANÇA-MEDITAÇÃO

Cada um encontra o seu próprio movimento, o seu ritmo, chamando a si toda a autoridade e responsabilidade, numa onda infinita de criatividade. Cada um é a sua própria inspiração, encontra o seu próprio caminho... é o seu próprio caminho ... O grupo é um espaço seguro... familiar. Na nossa pista de dança só existem dançarinos.. não há mestres nem professores ... só a liberdade que cada um se permitir a si próprio... É simples, muito simples, e por ser tão simples pode ser verdadeiramente mágico.

Percorrem-se todos os ritmos, todas as vibrações, todos os lugares da terra, todos os afetos: dos sons tribais aos eletrônicos, da música clássica ao folclore, do giros sufis aos tambores xamãs, dos mantras budistas instrumentais ao reagge, do transe à euforia, da euforia ao silêncio.

Celebrando a vida, na grande sabedoria de vibrar com tudo o que há, permitindo a expansão.
Desaparecendo na dança, relaxando no silêncio e na tranqüilidade, é a rota interior para este método.Esquecer do dançarino e tornar-se a dança. Esta é a dança-meditação.

Para Oficinas em sua cidade contacte:
danca-meditacao@hotmail.com

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